FONTE: FIEPE
A taxa de desocupação de Pernambuco no 3° trimestre de 2024 registrou 10,5%, a mais baixa desde o segundo trimestre de 2015, quando registrou 9,2%. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve uma redução de 1,0 ponto percentual (p.p.) e na comparação anual, a redução foi de 2,7 p.p. Apesar do bom resultado, Pernambuco permanece com a maior taxa de desocupação do país.
Entre os estados com as maiores taxas de desemprego estão Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Rio Grande do Norte (8,8%). Por outro lado, Mato Grosso (2,3%), Santa Catarina (2,8%) e Rondônia (2,9%) registraram as menores taxas.
Em relação às grandes regiões, o Nordeste também registrou uma queda em sua taxa de desocupação na comparação trimestral, passando de 9,4% para 8,7%. Apesar da redução, o Nordeste continua apresentando a maior taxa de desemprego entre as cinco regiões do Brasil. Por outro lado, a Região Sul manteve a menor taxa de desocupação, com um índice de 4,1%.
Em relação ao Brasil, a taxa de desocupação no país caiu para 6,4%, registrando uma diminuição de 0,5 ponto percentual em comparação ao segundo trimestre e atingindo o menor nível desde o 4º trimestre de 2013, quando atingiu 6,3%. O número é o segundo menor nível desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
Análise: A diminuição na taxa de desocupação pode ser explicada pela chegada do segundo semestre, quando as indústrias começam a contratar para aumentar a produção e formar estoques, preparando-se para o aumento do consumo no final do ano.
Com o mercado de trabalho mais dinâmico e o recente aumento do câmbio, a inflação no país pode subir. Isso implica que os juros podem aumentar, já que a Selic é usada pelo Banco Central para controlar a inflação. Com maior pressão inflacionária, a tendência é que a autoridade monetária mantenha os juros elevados para controlar a inflação.
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