Por:Diario de Pernambuco

Índice foi divulgado nesta sexta (8), pelo IBGE  (Crédito: Reprodução/Pixabay
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A inflação na Região Metropolitana do Recife (RMR) cresceu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 1,53% em março comparada ao mês anterior. Este foi o maior percentual desde dezembro de 2020. alimentos. O Grande Recife ficou em nono lugar entre as 16 localidades pesquisadas. Já no Brasil, a inflação foi ainda maior: 1,62%. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta (8) pelo IBGE. Conforme a pesquisa, a alta na RMR se deve, principlamente, pelo aumento no preço dos combustíveis e dos alimentos. 

No acumulado do ano, a inflação foi de 2,94%, o que deixa o Grande Recife abaixo da média nacional (3,2%) e na antepenúltima posição entre os locais pesquisados, atrás apenas de Brasília (2,86%) e Porto Alegre (1,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, a Região Metropolitana do Recife está na nona posição, com alta de 11,53%, pouco acima da média brasileira, de 11,3%. Dos nove grupos de produtos e serviços considerados pelo IPCA, oito tiveram alta nos preços em março. A única exceção foi o setor de Comunicação, que apresentou queda de 0,35%. Os principais impactos na inflação do mês vieram dos Transportes (3,82%), pressionado pelo aumento no preço dos combustíveis, especialmente no óleo diesel (17,09%) e na gasolina (8,89%). Alimentação e bebidas ficaram em segundo lugar, com aumento de 2,04%, impactado pelo reajuste no valor dos itens para consumo no domicílio, como frutas (12,43%) e tubérculos, raízes e legumes (9,83%).

Os demais grupos tiveram alta inferior a 2%, como Vestuário (1,53%), Artigos de residência (1,46%), Saúde e cuidados pessoais (0,83%), Habitação (0,21%), Educação (0,2%) e Despesas pessoais (0,08%). Os cinco produtos ou serviços com aumento mais expressivo no IPCA da Região Metropolitana do Recife em março de 2022 foram o melão (48,89%), a cenoura (27,69%), o mamão (17,61%), o transporte por aplicativo (17,32%) e o já citado óleo diesel (17,09%). Outros destaques foram o ovo de galinha (9,9%), a batata-inglesa (9,47%), o feijão-carioca (8,82%) e o óleo de soja (7,96%).

Já os produtos/serviços com maiores reduções no preço no mês passado foram a passagem aérea (-8,11%), o feijão-mulatinho (-5,59%), o leite longa vida (-5,52%), a banana-da-terra (-4,83%) e o coentro (-4,66%). Outros itens que pesam no orçamento familiar também apresentaram queda, como a energia elétrica residencial (-3,18%) e o frango em pedaços (-2,27%).

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