Além de reajustes, o INPC também define o salário mínimo e corrige a aposentadoria.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é incluído na lista de índices que medem a inflação e o poder de compra da população diante das muitas variações de produtos e serviços disponíveis no mercado, junto com o IPCA e o IGP-M.
O que difere esses três indicadores são os recortes utilizados para a medição. No caso do INPC, que também mede as alterações para o consumidor final (assim como o IPCA), percebe seus dados pelo ponto de vista das famílias de baixa renda.
Portanto, o INPC calcula mensalmente, por meio de levantamentos feitos pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação de preço de um mês para o outro de determinados produtos que são consumidos por famílias que possuem renda total de 1 a 5 salários mínimos.
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF)
Esporadicamente o IBGE realiza a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) para verificar o que está sendo consumido pelos brasileiros, desde itens de alimentação básica como material escolar e outros bens materiais.
Com esse registro do POF, o IBGE cria a cesta de produtos e serviços das famílias, com pesos diferentes de acordo com a frequência de consumo, priorizando gastos com alimentação, moradia e locomoção, e analisa quanto da renda mensal é utilizada para sustentar essas despesas.
Assim é possível comparar mês a mês o poder de compra do cidadão, se para consumir as mesmas coisas com a mesma renda houve um gasto maior ou menor, determina se o índice INPC aumenta ou diminui. Se o poder de compra aumenta, o índice cai.
Quando e onde o INPC é usado
O INPC é utilizado para reajustar salários, aposentadoria e estipular o salário mínimo, já que reflete o poder de compra de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e tentam assim garantir a manutenção do seu padrão de vida, diminuindo o impacto dessas variações mensais sobre a renda.
Publicado por
IZABELLA MIRANDA
Jornalista
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