FONTE: DP
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Foto: Divulgação/CNI |
Emendando a sequência de cinco meses em alta, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco aparenta refletir os avanços sociais e econômicos em relação à pandemia. Em paralelo ao avanço da vacinação, redução dos casos de Covid-19 e reabertura de demais segmentos econômicos no estado, o índice se manteve estável após a elevação de 0,2 ponto de crescimento, em relação a julho, e alcançou a marca de 61,9 pontos – cenário considerado otimista. No mesmo período de 2020, o ICEI estava em 58,8 pontos.
“No geral, consideramos um resultado alto e otimista, que, historicamente, é impulsionado pelo índice de expectativas para os próximos meses. No entanto, o que mais chamou atenção, este mês, foi o resultado das condições atuais, que estão mais favoráveis por conta do ritmo da vacinação e da reabertura dos setores”, analisou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade.
O ICEI é obtido a partir de uma ponderação entre os resultados referentes às Condições Atuais e às Expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, à economia do Estado e à empresa. Analisando as condições atuais, os empresários avaliaram positivamente e o índice alcançou um crescimento de 7,3 pontos, chegando a 57,6 na passagem de julho para agosto.
Este indicador voltou a crescer após queda no mês anterior e vem se afastando do cenário pessimista. Além disso, com esse avanço, a confiança em relação às condições atuais está bem acima da média histórica que é de 48,05 pontos.
Já quanto às expectativas para o futuro, em agosto, o índice caiu 0,6 ponto, mas não o suficiente para tirar o indicador de um cenário confortável, pontuando 64,1 pontos. Apesar da queda, esse índice permanece bem próximo do apresentado em fevereiro de 2020, período que antecede o início da pandemia no estado.
Segundo a metodologia divulgada, os resultados do ICEI variam entre 0 e 100. Valores acima de 50 indicam situação de melhora ou expectativa otimista. A pesquisa é elaborada mensalmente pela FIEPE, através do Núcleo de Economia, utilizando os resultados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aplicada junto aos 26 estados da federação e do Distrito Federal.
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